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Modernização nos processos de emissão de diploma

Como a modernização no processo de emissão de diploma afeta a sua instituição? Será que o diploma digital é seguro? Você já pensou nessas questões?

É normal ter muitas perguntas quanto a esse novo formato, afinal, existem muitos pontos que precisam ser analisados: o valor dos custos, o tempo do processo, a segurança de dados, entre outros.

Com isso em mente, elaboramos este post para tirar suas dúvidas e explicar quais são as principais mudanças provocadas pela implementação do diploma digital. Boa leitura! 

Quais são as mudanças provocadas pela modernização de emissão de diploma? 

Em 10 de dezembro de 2019, por meio da Portaria 554/2019, o MEC (Ministério da Educação) declarou que os diplomas de nível superior passariam a ser emitidos de forma digital. 

Assim, toda IES (Instituição de Ensino Superior) precisa se adequar às novas exigências da lei do MEC. Em 26 de fevereiro de 2021,a Portaria nº 117 definiu o prazo de implementação para até o dia 31 de dezembro de 2021 para as IES registradoras e para as IES emissoras o prazo é até o dia 04 de abril de 2022.

A regra aplica-se apenas para os cursos de graduação e tem como objetivo tornar mais ágil e mais seguro o processo de emissão de diplomas. 

Com essa modernização, os diplomas que antes levavam cerca de 90 dias para chegar às mãos dos alunos, vão ficar prontos em menos de 15 dias. 

Existem muitas vantagens no uso do diploma digital tanto para o estabelecimento de ensino como para os estudantes. Entre elas, podemos destacar:

Modernização  

A verdade é que o mundo, de forma geral, vem passando por uma transformação digital em vários segmentos nos últimos anos, inclusive na educação. 

Com o avanço da tecnologia, o modo de comunicação e execução de atividades mudou drasticamente. 

Só para exemplificar, hoje os alunos fazem pesquisas para seus trabalhos acadêmicos por meio do Google. E mesmo quando decidem consultar um livro, existe a possibilidade de adquirir um e-book (livro virtual).

Porém, antigamente, era necessário ter o livro físico em suas mãos e, talvez, possuir enciclopédias para fazer pesquisas. 

Além disso, as abordagens de ensino também se atualizaram. Hoje, existem inúmeros cursos de graduação à distância que funcionam totalmente online por meio de AVAs (Ambiente Virtual de Aprendizagem).

Sendo assim, da mesma maneira que o modo de ensinar e aprender se adaptou à modernização, faz sentido que a emissão de diplomas se adeque à nova realidade. 

Assim, implementar o diploma digital, além de ser importante para seguir a lei do MEC, é um jeito de garantir a modernidade e inserir sua IES na transformação digital. 

Praticidade 

Uma grande vantagem da emissão de diplomas online é que ela reduz a burocracia, garantindo a agilidade. 

Com o uso da tecnologia, ocorre a integração entre as etapas. Dessa forma, o procedimento é automatizado, o que reduz consideravelmente o tempo gasto. 

Por exemplo, quando um estágio é finalizado, automaticamente o sistema altera o status, não sendo preciso aguardar ligações ou e-mails. Também não é necessário esperar pela entrega do documento por meio de transportadoras. 

Ademais, a assinatura é digital. Mesmo que o gestor não esteja disponível presencialmente, é possível assinar de qualquer local. 

Baixo custo 

O diploma físico é um processo muito caro e trabalhoso para a IES. É preciso desembolsar valores para:

  • Compra do papel apropriado;
  • Impressão da escrita;
  • Marca d’água;
  • Transportes, entre outros. 

Por isso, a adesão ao diploma digital é uma maneira de economizar, já que todo o processo vai ocorrer online e não vai ser preciso ter nenhum desses gastos. 

Sustentabilidade 

É extremamente importante que as empresas adotem estratégias de preservação do meio ambiente. Afinal, fazer isso é contribuir para o bem-estar da humanidade em geral e para a saúde do nosso planeta. 

Assim, quando uma instituição de ensino adota o diploma digital, ela está demonstrando responsabilidade ambiental e colaborando para a sustentabilidade. 

O uso do documento eletrônico favorece a redução do consumo de papel e, consequentemente, auxilia na diminuição do desmatamento. 

Por que o diploma digital é mais seguro do que a versão em papel? 

O novo formato de diploma é mais eficaz em garantir a segurança e proteção de dados.

Isso é bem diferente do que acontece com a versão em papel, em que várias pessoas em diferentes momentos acabam tendo acesso ao diploma, podendo, até mesmo, ocorrer um extravio do documento. 

A lei do MEC que regulariza o diploma digital tem como objetivo também em acabar com a falsificação de diplomas. Para isso, o MEC estipula como regra:

  • Carimbo do tempo: marca eletrônica concedida por uma Autoridade Certificadora do Tempo (ACT) que demonstra com exatidão a data e o horário de emissão do documento.
  • Assinatura digital: é a validação do diploma por meio da assinatura eletrônica da IES reconhecida pelo ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras).

Assim, o estabelecimento de ensino não precisa se preocupar com alguém utilizando um falso diploma eletrônico com sua marca. Para o documento ser válido, é preciso que possua a autenticação digital determinada pela lei do MEC.

Em resumo, todas as IES no Brasil precisam se adaptar e implementar o uso do diploma digital. No entanto, não é preciso ter medo da mudança, o formato virtual possibilita maior segurança, redução de custos e a desburocratização de processos. 

Agora que você já sabe sobre a modernização do processo de emissão de diploma, está preparado para se adequar a esse novo formato?

Postado por Kyros Tecnologia em 3 agosto, 2021

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