Sempre que falamos em desenvolvimento de sistemas de tecnologia nos esbarramos em um ponto significativo: dada muitas vezes a urgência ou expectativa de sucesso na implementação de uma nova aplicação, é de se esperar que uma tensão se forme a respeito de sua entrega e desempenho.
Do mesmo modo, levando em consideração que a arquitetura e validação de um sistema percorre etapas que vão desde a construção de linhas de código, agrupamento em pacotes, compilação e testagem à implementação e verificação final ou ajuste de resultados, a concepção de um projeto, por mais “simples” que pareça, em geral mobiliza um considerável número de profissionais.
É importante que haja integração entre eles e capacidade de inserir atualizações contínuas sem quebrar o ciclo de desenvolvimento distribuído para uma série de membros, harmonizando o processo em diversas fases.
Com Continuous Integration o objetivo é tornar isso possível, de forma otimizada e ágil; além de prática.
Mas como fazer isso? Hoje abordaremos especialmente alguns conceitos que podem ajudar bastante nessa hora!
Acompanhe:
Integração contínua (ou CI) significa, em palavras para simples entendimento, uma proposta de acompanhar frequentemente o desenvolvimento de projetos de software, monitorando cada evolução de código e cada modificação realizada em seu decorrer, de maneira que se possa testar e validar cada alteração ou inclusão.
A ideia é que isso aconteça conforme vão sendo implementadas, oferecendo a possibilidade de muitas vezes já se atualizar a versão final no repositório a partir dessas ações, assegurando maior integridade do código e evitando ou corrigindo falhas continuamente de modo a impedir que elas compliquem o cenário todo, causando consequências além da área em que ocorreram.
Isso ajudará a cumprir prazos e previsão de orçamento, otimizando ciclos de desenvolvimento, além de auxiliar na entrega de um produto de qualidade muito mais garantida ao usuário final.
Assim, integração contínua é reconhecida cada vez mais por ser um modelo que procura facilitar etapas, integrar equipes e permitir realizar correções ou melhorias contínuas em um projeto sem que ele pare de funcionar ou tenha seu prazo e budget comprometido por conta do conflito de alterações ou bugs na versão final.
Em outras palavras, buscar ter o melhor software desenvolvido em tempo hábil e de forma continuada, testando as diversas funcionalidades e possíveis alterações com a maior frequência possível para que não haja ruídos na comunicação nem necessidade de se refazer passos importantes do desenvolvimento.
Além disso, trabalhar com CI pode significar colocar softwares em operação com qualidade o mais rápido possível e continuar nutrindo-o com funcionalidades e processos novos sem que fique indisponível ou menos confiável, otimizando desde as fases iniciais até a rotina de testes para aumentar a satisfação em nível global do projeto.
Para que CI tenha espaço em projetos de software são necessárias basicamente duas coisas: um aspecto cultural favorável à sua implementação nas equipes (o que pode ensejar mudança cultural caso elas estejam acostumadas a trabalhar sem essa integração — lembrando que nada impede que CI seja utilizada até mesmo em metodologias tradicionais) e o auxílio de algumas ferramentas.
E que ferramentas são essas?
Talvez você não precise conhecê-las uma a uma, mas é importante saber para que servem! E também se inteirar de algumas diretrizes principais:
É comum, ao falarmos de CI, nos lembrarmos de continuous delivery, continous deployment e metodologias ágeis, que, ao fim, significam formas de buscar entregas ininterruptas e mais satisfatórias de funcionalidades, testes de qualidade e aperfeiçoamento no gerenciamento das aplicações.
Modelos que proponham automatização de processos são basicamente a definição do que diferentes ferramentas esperam proporcionar.
O chamado Jenkins, por exemplo, é um meio em forma de plataforma baseada em OpenSource (código aberto) em que é possível programar e acompanhar etapas de vários projetos, ajudando na organização e gerenciamento de seu fluxo.
Assim, integração são verificadas nos chamados builds automatizados (processos que checam se elas estão ocorrendo de maneira coerente, incluindo testes), o que representa maior facilidade e confiabilidade em relação ao modo manual de monitorar o que é feito.
Já outro recurso conhecido como Git, por sua vez, permite controlar versões do que está sendo desenvolvido, unificando o trabalho e trazendo maior segurança — podendo, inclusive, ser integrado ao Jenkins por meio de plugin.
Dentre diversas outras, soluções de Integração Contínua podem de fato aumentar a coparticipação das equipes, o desempenho do software entregue a eficiência de tudo o que está envolvido nesse objetivo.
É importante saber com que tipo de metodologia e mentalidade se vai trabalhar em um projeto de software, bem como conhecer as possibilidades existentes e o que elas podem te oferecer com isso, para garantir um desenvolvimento tranquilo e proveitoso, em todos os aspectos.
Do mesmo modo, é relevante entender o que tal adoção irá agregar de diferencial na sua estratégia com o uso de conceitos pautados em desenvolvimento integrado, ágil e otimizado, tendo noção do quão interessante poderá ser isso em termos de economia, agilidade e eficiência.
Contar com uma equipe que seja capaz de reconhecer e se adaptar às melhores formas de gerenciar e acompanhar o andamento dos projetos, bem como ter acesso a soluções de ponta nesse sentido pode ser o grande diferencial que sua empresa precisa!
E então, você imaginava que saber um pouco sobre esses conceitos pudesse ajudar na hora de atingir a qualidade que você quer na implementação de seu projeto?
Está procurando ajuda nesse sentido? Entre em contato com a Kyros!
Postado por Kyros Tecnologia em 14 junho, 2017