Desenvolver um aplicativo requer, em primeiro lugar, que se tenha ideia do que se espera atingir com ele. Isso permite fazer o planejamento adequado do projeto.
É essa ideia, aliás, que motiva a procura por determinado tipo de solução.
Em seguida, um processo que ganha bastante notoriedade é a chamada prototipação, ou protótipo do software.
Ele consiste na geração de uma “prévia” do aplicativo, “materializando” a ideia para testes.
Para isso, é preciso ter empatia com o usuário, fazendo os testes desse protótipo em conjunto com eles, considerando usabilidade, validações constantes e User Experience.
Para começar é importante entender que ele pode ser apresentado basicamente de duas formas.
Uma é no modo de visualização da interface (em que o cliente vê como o app literalmente será apresentado e o ponto em que entra bastante a questão do UX ou Design Thinking) e outra, talvez a mais importante, justamente uma demonstração do app na prática, ou seja, permitir o teste das funcionalidades.
Em ambas, é preciso seguir alguns critérios para ter sucesso. Veja quais são e como fazer o protótipo em 6 fases:
A primeira coisa que deve ser feita é definir o ponto de partida. Ele pode vir de um brainstorming com o apoio de uma empresa especializada.
Isso permitirá determinar os objetivos do app, como funcionalidade e quais requisitos terá para atrair usuários.
Identificando as necessidades é possível pensar nas soluções e facilidade que ele proporcionará. Isso, logo, inclui análise de requisitos, a especificação funcional do sistema e sua engenharia, originando, em geral, um documento que dará base para o seguimento das próximas etapas.
Com base no levantamento inicial, inclusive, pode-se definir que tipo de app é melhor para o negócio e melhor atenderá os usuários.
É importante também decidir-se a respeito do fornecedor mais adequado para desenvolver o app.
Nesse ponto, vale dar uma olhada em quais tecnologias e soluções ele domina, sua expertise, profissionais desenvolvedores e experiência no mercado.
Também vale olhar se ele trabalha com as melhores ferramentas do mercado e analisar todos os motivos que contam nessa decisão.
No próximo passo, em parceria com a empresa que irá fornecedor toda a tecnologia e suporte necessários, é preciso se preocupar com a execução da ideia.
Vale analisar se a ideia é viável, se já foi testada por algum outro concorrente e se já está no mercado.
Isso permitirá avaliar o que dá certo, o que falha, oportunidades que podem ainda ser aproveitadas e assim pensar em diferenciais, que vem logo a seguir.
Depois algumas etapas acontecem dentro da implementação do protótipo. São elas: o projeto do sistema (em termos de arquitetura ou de interface) e a programação (ou codificação).
Em outras palavras, o projeto do sistema significa transformar a necessidade em uma ideia executável ou, ainda, “traduzir” as demandas em funcionalidades.
Encontrar soluções que aquele app pode oferecer, definir quais ações ele executará e o que precisa ter para que faça isso e simplifique a vida dos que o utilizam. Essa é uma fase que também pode ser conhecida como de especificação de requisitos (técnicos) e definição de detalhes especiais.
Assim será possível definir recursos mais desenvolvidos e requisitos técnicos que o destacarão em performance e utilidade.
Já a programação foca em entender o cérebro do seu aplicativo. Nela será gerado o código que regerá o sistema e toda a lógica do aplicativo, do ponto de vista da linguagem de programação e computação.
Colocar à prova as funcionalidades criadas a partir disso e ser aberto aos feedbacks ajuda os desenvolvedores a ajustarem essas propriedades às expectativas dos usuários finais.
Notar as características do público para o qual o app será feito é muito importante para incrementar as funcionalidades e design certo.
A experiência dos clientes, inclusive em relação ao mobile conta muito, pois ela irá contribuir para adesão ou desistência.
E isso impacta diretamente na diferenciação entre apenas custo ou investimento com um app (o ROI da ferramenta).
Definir e conhecer os grupos de usuários (de modo que cada indivíduo que o conheça possa potencialmente atrair uma rede de novos usuários) também é relevante.
Isso pode ser feito por meio de pesquisas quantitativas e qualitativas de satisfação, observação e muita empatia.
Também é possível usar gamificação para incentivar o uso de seu app nesse sentido (leia mais sobre isso aqui).
Por fim, temos principalmente a integração, verificação e validação contínuas da satisfação e cumprimento dos requisitos estabelecidos no projeto inicial. São feitas checagens por módulos do aplicativo ou em geral.
O teste do protótipo nos sistemas Android e/ou iOS, aliás, também é vital para que se tenha uma boa noção de como o app vai se comportar na prática perante os usuários depois.
Tal fator evita chances de haver recusa e retrabalho – o que atrasa a estratégia e a dificulta.
O protótipo passa então por validações de funcionalidades e usabilidade de seus usuários até ser aprovado, iniciando-se, a partir daí, o desenvolvimento da versão “real” do aplicativo.
Essa versão “real”, por sua vez, após ter o desenvolvimento finalizado e ser lançada, entre em ciclo de manutenção, que é a constante atenção sobre possíveis melhorias e atualizações necessárias.
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Postado por Alessandra Patriarca em 6 dezembro, 2017