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Como escolher a melhor ferramenta de BI para seu negócio?

Segundo estudo da Forbes Insights, que também fez constatações valiosas sobre como Business Intelligence tem ganhado cada vez mais importância nas empresas, 60% das empresas analisadas pretendem acelerar investimentos no setor, como forma de ganhar maior autonomia e poder de ação por meio de seus dados.

Com esta realidade, é natural que as organizações se preocupem cada vez mais com a escolha de suas soluções neste sentido.

A fim de te ajudar a entender quais são os pontos cruciais que devem ser levados em conta neste momento e a quais requisitos se atentar, confira alguns dos principais:

Quais fatores são importantes para fazer a melhor escolha de uma ferramenta de BI?

#Cenário interno x cenário externo

Uma ferramenta de BI eficaz precisa ser capaz de cruzar dados das diversas esferas de interação da empresa, para gerar indicadores precisos sobre todo o cenário organizacional.

Confrontar informações de ambos os cenários é importante para que a empresa consiga aproveitar insights que venham de fora (ou driblar concorrência e dificuldades) com o auxílio da qualidade de processos que advenham de dentro.

Para isto podemos lembrar também que existem basicamente duas abordagens para ferramentas que tratam a análise de grandes quantidades de dados para gerar inteligência: a reativa e a proativa/preditiva.

Enquanto uma analisa dados passados, eventos estáticos sob uma ótica de entender o que aconteceu, a outra pode ser mais diligente em compreender o presente e projetar o futuro para nortear ações que potencializem esforços ou que minimize gargalos e promova inovação na gestão de recursos.

Ou seja, aprofundando a discussão, exemplos de ferramentas que podem ir além nesta parte e permitir analisar de forma inteligente os dados (e que já fazem isto, apenas para citar demonstrações) podem estar em alguns recursos de analytics mais avançados da IBM, inclusive aproveitando relatórios de seu próprio Cognos Business Intelligence.

A solução IBM Watson Analytics é um exemplo de recurso que permite visualizar as informações que a empresa detém e forma interativa e assim obter insights com análises automatizadas e preditivas.

Assim, eles cruzam informações em dashboards apresentados de maneira simples, norteando o estudo de informações.

Tais sistemas conseguem isto, também, por meio de abrir  a possibilidade para que sejam feitos questionamentos a ele, os quais resultam em respostas rápidas.

Outras funcionalidades destes recursos podem incluir definição de objetivos para que sejam visualizados fatores decisivos na tomada de determinada conduta mediante algum dado ou não.

Assim, é preciso garantir que a ferramenta em questão seja pensada de modo a permitir que, no dia-a-dia, ela analise dados de fontes diversificadas com capacidade de promover indicadores multiestruturados, já que a movimentação da curva dos negócios é dinâmica e nem sempre o estudo de um evento ou período específico pode ditar o melhor caminho por si só.

Cruzar dados internos com os de fora, entendendo a relação de causalidade existente entre eles e procurando ajustá-los (conduta da empresa/tomada de decisões + momentos do mercado) é essencial para descobrir pontos-chaves da tomada de decisões.

É como entender o que potencializar (como) para alcançar um objetivo viável (atingir determinada oportunidade).

Uma consultoria prévia pode ajudar a definir onde estão as principais necessidades nas quais a tecnologia poderia atuar e é importante verificar a disponibilidade deste serviço.

#Indicadores de performance

Para escolher a melhor ferramenta de B.I. para sua empresa você precisa entender com quais KPIs cabe trabalhar.

Key Performance Indicators (como mostramos em nosso infográfico) têm um papel muito importante no processo de B.I. pois tornam estratégias mais mensuráveis (e/ou controláveis, por sua vez). Eles precisam ser acompanhados.

Estes indicadores, aliás, são a chave para que as empresas definam processos mais claros, tanto para a escolha de suas ferramentas quanto para a tomada de decisões estratégicas dentro do negócio, pois é possível evoluí-los de acordo com as necessidades que cada momento ou setor demandar.

Deste modo, pode-se adaptar medições de desempenho para diferentes áreas, quer seja a de marketing, como o financeiro (indicando o  valor das faturas, o ganho e o market share), o comercial (indo mais além do que o valor real das vendas e a oferta e permitindo que se trace e calcule o LFT – Life Time Value dos clientes para pensar mais estrategicamente o relacionamento com o consumidor em longo prazo) e assim por diante.

Da mesma forma, alguns pontos como acordo de níveis de entrega, service desk e análise das esteiras de produção, de modo que se possa melhor compreender e gerenciar a taxa de capacidade produtiva entram com total força na hora da escolha também. É preciso entender que estas podem ser as respostas para entender dificuldades que a empresa nem mesmo chega a se dar conta, mas que impactam seus resultados.

Escolher a melhor ferramenta de BI enseja garantir que todas estas áreas sejam, no mínimo, cobertas por uma tecnologia de análise de dados extremamente satisfatória.

É preciso escolher uma ferramenta que ilustre isso de forma clara. Que faça não só enxergar o problema como também visualizar uma forma provável de resolvê-lo por meio da identificação de análises que sirvam para solução.

#Análise do Magic Quadrant da Gartner

Outro ponto interessante para quem está na fase de escolher a melhor ferramenta de B.I. para seu negócio é analisar o Quadrante Mágico da Gartner, referência no assunto de tecnologia.

Segundo ela, inclusive, é previsto que até 2018 mais da metade de todas as organizações ao redor do mundo estejam usando análises avançadas (e algoritmos) para serem mais competitivas.

Mediante o gráfico e seus critérios de avaliação, a consultoria dá uma pontuação para cada solução de B.I. baseada em estudos variados, que levam em conta os principais aspectos delas, em sincronia com a realidade das empresas a que servem.

Saber interpretar este quadrante ajuda na tomada de decisões pela ferramenta mais adequada.

Alguns pontos que devem ser observados nesta etapa são a abrangência de visão, a capacidade de execução e a posição das ferramentas dentre as classificações existentes, dentre aquelas que são consideradas líderes, as que estão em fase de melhorias na visão (porém com grandes potenciais), as visionárias e as que estão mais focadas em determinados nichos do que em outros.

Segundo o último quadrante divulgado para Business Intelligence (fevereiro/2017) pela Gartner, dentre as ferramentas líderes vemos apontar nomes como Qlik, Tableau e Microsoft, enquanto entre as visionárias estão destacadas SAP, SAS, MicroStrategy e a gigante IBM.

Dentre as voltadas a nichos, exemplos pontuais (entre outros) como o Pentaho, Oracle e Pyramid Analytics também se fazem presente.

# Inputs e equipe de backoffice

Por fim, muitos pontos podem ser resumidos na existência de uma equipe qualificada para orientar a ferramenta, de modo a extrair o máximo de seus benefícios.

O backoffice é importante, pois com o auxílio de profissionais experientes e de uma empresa especializada em tecnologia de ponta você poderá se tranquilizar quanto aos inputs de sua ferramenta e do extremo alinhamento dela com as variáveis de seu negócio e tendências do mercado.

Que tal conhecer como a Kyros pode ajudar no seu negócio com soluções BI? Entre em contato conosco!

Postado por Kyros Tecnologia em 8 março, 2017

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