O mercado de tecnologia vive em constante evolução e a cada novo ano que entra algumas tendências se intensificam ou novos conceitos surgem como promessa de transformações ainda maiores nas companhias e na realidade de negócios ou vida de muitas pessoas que dependem de recursos tecnológicos em seu dia-a-dia.
2017 já está em andamento e não poderia ser diferente!
Segundo estima o Gartner, somente o mercado de TI deve crescer até 1,6% neste ano (apesar da crise) e nada menos que 8,4 milhões de dispositivos deverão estar conectados e em uso neste período em todo o mundo, o que também poderá causar impactos em investimentos para acompanhar o ritmo do setor!
Esta é uma prova de que a tecnologia não vai parar e de que as empresas devem se preparar sempre para o futuro!
Tanto em seus ambientes internos quanto na relação que estabelecem com seus consumidores, imersos em uma geração cada vez mais conectada, o foco no acompanhamento de novas tecnologias pode fazer total diferença e ganha inquestionável importância!
Está interessado em saber o que continuará vindo em alta por aí?
Então acompanhe a seguir as principais tendências de tecnologia para os meses seguintes:
A preocupação com segurança, disponibilidade das informações (com rápida consulta e acesso a dados importantes conservando proteção), bem como questões ligadas à necessidade de atualizar e acompanhar processos em tempo real, ampliar o compartilhamento e a colaboração, integrar equipes, mobilidade e custo x benefício fazem com que soluções baseadas em Cloud estejam cada vez mais presentes nas empresas.
Ao optar pela nuvem, as organizações estão ganhando benefícios incomparáveis, não sendo à toa que este mercado apresenta projeções de atingir investimentos na ordem de US$ 4,5 bilhões em 2017 pelas empresas brasileiras, podendo chegar a montantes ainda maiores em poucos anos mais.
Por todas as razões citadas, vemos surgir cada vez mais termos como IaaS (Infraestrutura como Serviço), PaaS (Plataforma como Serviço) e SaaS (Software como Serviço), evidenciando uma nova leva de estrutura totalmente baseada em nuvem e outsourcing de TI, que permite às empresas ajustarem com muito mais facilidade suas necessidades à previsibilidade de custos e à medida de seus negócios, não correndo o risco, inclusive, de acumular infraestrutura obsoleta.
Ainda segundo apontamentos do Gartner para a “nova era da nuvem” e discussões que serão apresentadas na próxima Conferência de Infraestrutura, Operações de TI e Data Center 2017, há uma tendência grande de as empresas continuarem investindo mais e mais em cloud nos próximos períodos.
Uma pesquisa do próprio Gartner que deverá ser apresentada neste evento, inclusive, mostra que até 2020 qualquer estratégia para novas iniciativas em TI que não seja baseada em Cloud demandará justificativa em mais de 30% das grandes organizações, o que comprova ainda mais o quanto essa tendência está crescendo no mercado.
Outro conceito que surge com cada vez mais força na área de tecnologia é a chamada inteligência artificial, que, na verdade, acaba englobando muitas outras noções, como a própria Internet das Coisas (ou IoT).
E o que esperar disto nos negócios?
Dotar máquinas e equipamentos de capacidade para “obedecerem regras” mediante uma pré-configuração é algo que tem tomado proporções muito além das restritas a automação de escritórios ou residências, por exemplo, invadindo a realidade das empresas e demais estabelecimentos.
O uso corporativo, aliás, é tido como a maior fatia (57% dos gastos totais com IoT) deste mercado no geral. Neste ano que começamos, segundo o Gartner, as aplicações de consumo neste setor somarão US$ 725 bilhões.
Estudos recentes apontam que dentre os movimentos de IoT mais notáveis nas empresas estão investimento em áreas como monitoramento de frotas, manufatura e edifícios inteligentes, tendo aumentado em 4% o número de entrevistados que afirmaram ter soluções de IoT implementadas em relação ao ano anterior à pesquisa (2015) e sendo de 14% o número dos que pretendem fazer isso em até dois anos.
Além disto, IoT é apontada por pesquisa da consultoria IDC, juntamente com outras tendências como analytics, cognitive e realidade aumentada, como razão considerável de investimento de empresas no Brasil, devendo movimentar US$ 13 bilhões até o fim desta década no país.
Com o crescimento do volume de informações nas companhias, os desafios com a gestão de dados só aumentam. E, para administrar a situação e extrair valor deste conjunto de informações, as empresas precisam investir cada vez mais em análises e processos estruturados de Big Data para apoiar a tomada de decisões.
A consultoria SNS Research sugere, por meio de pesquisas, que este mercado moverá US$ 72 bilhões em hardware, software e serviços até 2020, algo que já dá sinais desde agora, movimentando em torno de US$ 46 bilhões.
Entendendo o que as informações cruzadas podem ditar em relação ao que está acontecendo com o negócio e quais rumos se deve seguir, todo o processo decisório se torna mais certeiro e rápido.
Aplicações de uma nova era, como o IBM Watson, trabalham em esfera cognitiva e também preditiva, permitindo não só analisar profundamente os dados dos quais se dispõe, mas também fazer projeções de cenários que ajudarão na ação planejada da empresa.
Bem por isso, para quem já identificou que precisa de uma solução de ponta para otimizar sua gestão de informação e conduzir processos de inteligência de negócios, mas ainda não sabe como ter acesso a ela, o ideal é partir para a busca de parceiros que ajudem a “encurtar” o caminho, não só em termos de obtenção de ferramentas ou licenças, mas também na orientação de qual recurso especificamente priorizar.
User Experience (ou UX Design) já é uma expressão um tanto quanto conhecida pelos desenvolvedores de tecnologia, justamente pela importância que o usuário cada vez mais representa em todo o processo de implementação de um recurso.
Atualmente, com competição acirrada e usuários passando cada vez mais tempo plugados em um mundo digital (que oferece distrações), é mais e mais necessário desenvolver aplicações com foco total na experiência agradável e funcionalidade do software.
Características como visualização, intuitividade, responsividade (dentre muitas outras) passam a motivar interfaces padronizadas, de melhor desempenho e também personalizadas, de acordo com cada perfil de usuário, o que gera maior aceitação e adesão, contribuindo para diminuir taxas preocupantes como as de churn rate.
Isto tanto para empresas que queiram desenvolver aplicações para seus negócios quanto para as próprias organizações (como usuárias) na hora que recorrem a softwares que lhes sirvam de utilidade nos negócios.
Ou seja, é possível alcançar uma experiência cada vez melhor em ambas as esferas, superando expectativas de diferentes demandas no âmbito das empresas.
Este conceito que até chega a remeter também à ideia de inteligência artificial, na verdade, tem mais a ver com a chamada “aprendizagem de máquina” em si, ou, em um campo mais específico, pode-se ressaltar aplicativos com capacidade de interação maior por serem capazes de “raciocinar” conforme indicadores de comportamento, uso ou tendências dos próprios usuários ou momentos que “vivenciam”.
Com isto, a resposta de recursos automatizados se torna cada vez maior, mais rápida e certeira, proporcionando uma experiência ampliada com equipamentos e dispositivos que, por si próprios, a princípio seriam apenas máquinas como quaisquer outras, mas que, a partir do momento que são dotados de sistemas inteligentes, se tornam capazes de criar diferenciação na forma como se portam quando em uso.
A razão para que seja uma tendência cada vez maior é justamente o intuito de ampliar a experiência dos usuários para quem extraiam o máximo possível do programa que têm em mãos. E em uma série de indústrias, a adoção de sistemas cognitivos deve crescer.
Por fim, sistemas cognitivos como a plataforma Watson também representam muito nesta evolução. Aplicações desta nova versão incluem poderes de interpretar, por exemplo, ambiguidades e relações subentendidas na linguagem nativa ou coloquial utilizada, aumentando a compreensão do contexto de informações a um nível impensável antes, sem a intervenção humana direta.
Outras aplicações como Visual Insights e Texto to Speech também mudam totalmente a forma como um programa colabora para o sucesso dos negócios, aumentando o alcance de cada gesto ou oportunidade para fazê-los crescerem.
E então, seu negócio já está preparado para estas grandes tendências? Você tem alguma dúvida ou opinião para compartilhar conosco sobre este assunto? Deixe seu comentário!
Postado por Kyros Tecnologia em 22 março, 2017