Desenvolver um aplicativo para um determinado contexto de negócio, quer seja para aproximar o público-alvo de alguma estratégia, estender novas possibilidades e praticidade à vida dos usuários de seus serviços ou criar maior interação com os potenciais consumidores e clientes em diversos níveis, é, há tempos, algo visto como enorme vantagem para muitas empresas.
Por isso tal medida passou a ser vista também como diferencial competitivo, levando as companhias a procurarem sempre o melhor método e as melhores tecnologias para desenvolvê-lo.
Nesse contexto, uma das primeiras dúvidas ao se pensar em desenvolvimento de apps é se a opção deve ser feita por criar um app nativo ou um híbrido.
Como essa questão requer a análise de alguns fatores e levanta muitos questionamentos, preparamos este post para te ajudar a conhecer a diferença entre os dois tipos e assim entender qual é o mais apropriado para o tipo de projeto que quer executar!
Curioso para compreender?
Acompanhe a seguir:
Um app nativo, como o próprio nome sugere, é aquele desenvolvido para rodar em conformidade com uma plataforma específica (“nativo”, nesse caso, no sentido de ter “nascido dela”, ser um projeto executado para ela).
Por plataforma aqui entende-se, por exemplo, iOS (roda em dispositivos Apple como os iPhones, iPads e assim por diante), Android (atualmente mantido pelo Google, disponível em diversas marcas e modelos de smartphones e tablets) e até mesmo Windows (no caso dos Windows Phones, da Microsoft).
Dessa forma, um aplicativo desenvolvido com recursos nativos ou compatíveis, por assim dizer, da plataforma Android pode não rodar ou ter funções comprometidas em dispositivos da Apple, por exemplo.
Já um híbrido é aquele aplicativo desenvolvido para rodar em mais de um tipo de plataforma ao mesmo tempo (uma única codificação), ou seja, mesclando capacidade de ser interpretado e executado tanto por um quanto por outro tipo de configuração de dispositivo.
Hoje em dia smartphones podem vir com qualquer um desses sistemas operacionais e por isso existe naturalmente tal diversidade no mercado de aplicativos oferecidos.
Se bem desenvolvidos ambos os tipos de aplicativos podem ter bom desempenho; no entanto, existem peculiaridades normalmente conhecidas entre um e outro: os nativos costumam referenciar melhor performance e experiência para os usuários, por haver total dedicação a um dispositivo específico, bem como integral conformidade com a linguagem que a plataforma entende e com a qual trabalha, fazendo plena comunicação entre os recursos. Mas para atender a cada tipo de plataforma, faz-se necessário criar uma “versão” do aplicativo para cada um destes tipos, o que pode estender o prazo de lançamento e elevar o custo, se comparado ao híbrido.
Já os híbridos, por serem desenvolvidos tendo em vista a capacidade de se adaptarem e rodarem em qualquer plataforma, acabam tendo que preservar uma flexibilidade maior de funcionamento dos recursos que são capazes de acionar no dispositivo em que são implementados, podendo gerar uma experiência mais genérica e de percepção menos “completa” ou aprofundada se comparados aos nativos. Em contrapartida, por exigir uma codificação única, o desenvolvimento híbrido pode ser muito mais rápido e a um custo inferior se comparado ao desenvolvimento nativo.
Assim, dependendo do perfil dos clientes ou utilizadores, da disponibilidade de investimento e do time-to-market (dentre outros fatores) que a empresa tem para desenvolver e lançar seu app, uma ou outra opção pode se encaixar melhor, sem existir uma “regra” que coloca uma necessariamente como superior à outra.
Tão importante quanto a decisão de qual desenvolvimento adotar, é a importância de que sejam desenvolvidos com competência e qualidade para trazer o retorno almejado.
Ainda que exista muita ansiedade em torno de uma decisão mais “pronta” para a questão, não existe uma definição exata sobre qual tipo de aplicativo desenvolver, embora existam algumas diretrizes para indicar e suportar uma melhor escolha conforme o contexto de negócio.
Tudo vai depender dos objetivos da estratégia, de uma análise sobre o tipo de público que a empresa quer atingir com ele, o prazo que tem para desenvolvimento do trabalho, a experiência que deseja criar com o lançamento e utilização do aplicativo, dentre outras questões que podem existir e variar de um projeto para outro.
Por exemplo: se é muito importante para o contexto de negócio do aplicativo a experiência do cliente ou usuário com o seu dispositivo e a reputação do mesmo nas lojas (Google Play, Apple Store, etc.), é um indicador de que uma melhor abordagem seria a nativa; porém, aplicativos corporativos nos quais é desejada uma interface mais padronizada e a reputação nas lojas não é um fator determinante, uma melhor abordagem já seria o híbrido porque teria um desenvolvimento mais rápido a um custo mais baixo.
O importante, em todo caso, é garantir que sua empresa tenha acesso aos melhores recursos para desenvolver esse produto de tecnologia e, de preferência, que conte com um parceiro especializado que possa oferecer consultoria e atendimento sob medida para entendimento das necessidades de cada processo de desenvolvimento, assim atingindo o objetivo esperado.
E então, você já tem um app em seu negócio? Está pensando em desenvolver um e precisa de ajuda de quem realmente entende do assunto? Fale com a Kyros!
Postado por Alessandra Patriarca em 31 maio, 2017