O plano de teste é uma prática imprescindível para desenvolvedores de software. Assim como qualquer outro projeto, uma plataforma (ou outro tipo de sistema) precisa ser planejado e auditado antes da entrega ao consumidor final.
Para reconhecer possíveis falhas, erros ou melhorias, o teste do software permite que os requisitos sejam revistos e testados. Com essa afirmação técnica, fica mais fácil validá-lo para o mercado e usá-lo sem preocupações, resumidamente.
Por isso, neste artigo vamos mostrar 5 passos importantes para desenvolver um plano de teste de sucesso. Veja como construir esse projeto de forma assertiva e com o objetivo certo para o seu cliente.
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O plano de teste precisa fazer parte do dia a dia dos desenvolvedores de software. Se na sua empresa não é comum essa prática, é importante contratar terceirizados que façam a função e ajudem a construir um sistema bem-feito.
Além disso, os profissionais envolvidos precisam ficar atentos não só ao final do projeto, quando se encontram inconformidades. Desde o início é necessário ter acompanhamento!
Para facilitar o desenvolvimento do seu plano de teste, veja 5 passos que não podem faltar:
O primeiro passo para desenvolver o plano de teste é entender o escopo e o objetivo do projeto. Com essas informações é possível iniciar a gestão e orientar os desenvolvedores acerca dos requisitos importantes do sistema.
Algumas perguntas precisam fazer parte dessa etapa, como:
A partir das respostas coletadas, fica mais fácil entender o que é obsoleto no sistema, como também definir um design funcional e outros requisitos que fazem diferença para o usuário.
Logo após, é importante definir a estratégia que vai ser adotada para o plano. Basicamente, essa escolha direciona os tipos de testes de software que precisam ser realizados para chegar ao objetivo do projeto.
A definição dessa estratégia também é importante para listar as ferramentas que vão ser utilizadas para o teste. Independentemente do tempo de uso, todo e qualquer recurso que faz parte da gestão precisa ser mapeado.
Uma dica é criar uma estrutura fixa para os testes. Dessa forma, qualquer desenvolvedor que está envolvido no projeto consegue realizar as atividades e manter um padrão de ferramentas, hábitos, entre outros.
Qualquer plano de teste, mesmo que bem produzido, pode passar por falhas. Por isso, na hora de construí-lo é importante definir critérios que falem sobre quando iniciar, aceitar ou suspender as atividades.
Para ficar menos abstrato, veja este exemplo: a instalação de componentes de um software no ambiente não foi bem-sucedida, passando por algumas falhas durante o processo. Se a tolerância a erros for baixa, é necessário suspender o teste.
Na situação acima, se os desenvolvedores conseguirem resolver o problema, automaticamente o plano de teste é retomado.
Essas atitudes podem parecer lógicas, mas precisam ser redirecionadas detalhadamente em um documento. Por isso, na hora que estiver fazendo a gestão de teste, liste quando se deve iniciar, aceitar, suspender e retomar o projeto.
Um adendo para se fazer nessa etapa é sobre o momento da suspensão. Quando a equipe é totalmente focada no plano de teste, a exigência pode ser maior em relação aos incidentes.
Todavia, se for um grupo de profissionais que se dividem em vários projetos, é importante entender o lado deles, já que pode ser um squad sobrecarregado de tarefas. Uma solução é reduzir a porcentagem aceita para falhas ou, quem sabe, automatizar algumas funções.
Como qualquer outro projeto dentro de uma empresa, o plano de teste precisa ter elencado quais são os riscos e como evitá-los durante o processo. Alguns desses problemas são mais comuns, como:
Caso você já esteja passando por algum desses problemas, é necessário ter definido também um plano de resposta.
Tudo isso pode ser feito por meio de reuniões internas, como também bate-papos com outros times. A junção da opinião de diferentes lados ajuda a mapear os principais riscos e como combatê-los antes de acontecer ou caso aconteça.
Por fim, não dê como encerrado quando os testes de softwares estiverem no fim. É importante mapear as principais métricas que avaliam os requisitos do usuário para entender se o processo realmente foi proveitoso.
Nesse momento, é importante conversar com a equipe para saber quais números são importantes, já que cada projeto tem sua métrica e deve ser avaliada de maneira singular.
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Postado por Kyros Tecnologia em 26 maio, 2022